Dilemas D'Homem - Fazer ou não fazer.

Ao longo de todos estes textos foram faladas toda uma pleiade de acções, trabalhos, atitudes, etc, que são particularmente masculinas ou acolhoadas.
A esse tipo de coisas foi dado o nome técnico de "coisas d'homem".
No entanto, ultimamente tenho andado a considerar um dilema que eventualmente assolará as mentes de todos os homens, desde o catraio de buço ao velho careca.

Trata-se do dilema de fazer ou não fazer, qual será mais d'homem.

Sim, sei que dissertações filosóficas cheiram a jasmim e pintam de cor-de-rosa, mas como esta está associada a um assunto d'homem, vou continuar.

Imagine o leitor que se depara com a seguinte situação: É preciso roçar o mato (por roçar o mato entenda-se desbastar o tojo e a giesta do campo à volta da quinta).
Dum modo linear, o leitor tem duas opções à escolha. Ou pega na roçadeira e vai desfazer ervas ou não pega e fica sentado a ler o jornal ou a bater uma sorna.

Roçar mato é rijo. Faz-se barulho, lixo, limpa-se o campo e é potencialmente perigoso por toda uma série de razões que o leitor pode imaginar. (Perceba o leitor que no acto de roçar o mato, apenas a roçadeira é utilizada. Qualquer equipamento protector homolgado serve a masculinidade tanto como flores no cabelo.)

Por outro lado, não o fazer e ficar a "coçá-los" também é d'homem. Não se faz nada, lê-se o jornal, descansa-se e é-se preguiçoso, o que também pode ser rijo.

O livre arbítrio pode prejudicar as atitudes de um homem...

Pensando ainda mais profundamente no assunto, em especial no caso particular do roçar do mato, chego à conclusão que a atitude mais máscula a tomar será não roçar o mato e mandar o filho (qualquer um dos 10) fazê-lo, sob a ameaça de porrada.

Será útil acrescentar que mulher não roça o mato, podendo no entanto andar atrás do homem a meter o mato destruido em montes para se fazer a queimada.

Agora... tempo para umas cervejas e umas cartadas no Central.

Aprendei.