Tourada

Caros e rabetíssimos colhoólogos, venho hoje dissertar acerca de uma actividade muito conhecida por esse portugal fora: a tourada. É úrgico que se deixe bem claro algo que parece estar ausente das atelencefálicas massas desse portugal fora: tourada é, insofismável e incontornavelmente, roto. Não tem volta a dar. É rabo, ponto final. Porquê?, perguntará certamente o leitor. Passo então a explicar.

• Acima de tudo, tourada é roto pelos vestidos (sim, vestidos) dos toureiros. Já os forcados não entrariam num tasco com medo de sujar a fitinha, mas agora os toureiros, cristo me valha, é de dar pau ao Freddie Mercury. A meia cor-de-rosa é claramente do poder. Havíamos de ter perdido a guerra, que com o mein führer esta merda fiava fininho.


• Como se não bastasse ostentarem o mencionado traje de ir ao cú, a corja toureira ainda o ostenta em cima de um cavalo. Ora, tal é duplamente rabirilas, pois, como se sabe, homem que é homem só monta mulher. Diz que andar a cavalo pode fazer romper o não sei quê e homem que é homem só usa o bujão para se desfazer em merda.


• Não convém esquecer que estamos a falar de gente que considera prova de coragem e testículo enfrentar a cavalo touros drogados, feridos, esfomeados, ressequidos, e cegos.


• Existe um ciclo vicioso da rabirolilice que torna a tourada das actividades mais homossexuais conhecidas pelo homem, ainda mais homossexual que dar e levar no cú. É que a audiência agayza por estar a gramar com tipos gays na arena; ora, estes agayzam por estarem a ser contemplados por um bando de gays; e por aí a diante, repeat to fade.


• Por último, note-se que a tourada é uma tradição espanhola. Por uma série de motivos que não vale a pena explicar (até porque qualquer homem a sério sabe que Olivença é nossa), os espanhóis são fanchonos. Tal como brasileiros, franceses, alemães, e etc. Estamos pois a imitar tradições milenares de levar na bilha. Tsc tsc.

Está pois explicado. Aprendei a palavra D'Homem.