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26 novembro 2005

Roteiro D'Homem: O Tasco Anónimo

Corja discipular, urge que vos relate o tasco que frequentei semana passada. A ele se deve a minha ausência deste blog, pois lá estive a estagiar para vos poder comunicar a mensagem, e só agora acordei da ressaca.
Em pastando a toura pelos lados de Angeiras (aldeia de pescadores de barba rija e belas peixeiras rotundas), deparei com um tasco à beira-mar enquanto esperava pelo autocarro. Arriscando perder o transporte, não hesitei em entrar, pois o cheiro a colhão era tanto e tão puro na sua imundície, que parecia brotar do chão, qual cultura de testosterona vegetal.
Sem nome e muito provavelmente ilegal, o barraco parecia que se ia despenhar a qualquer momento pela falésia, aumentando naturalmente a macheza do local. Atrás do balcão, uma bela dama dos seus 50 anos e 50 metros de pelo no bigode, que só se distinguia de um homem pela saia, atendia a clientela: homens duros da faina, de mão pesada e olhos negros de zaragata constante. Na televisão, a bola, que fazia a clientela vibrar - e, num sítio destes, quando o povo vibra, vibra também a louça toda num raio de 30 quuarteirões. Que D'Homem.
O meu primeiro impulso foi duvidar da alcatifa - mas rejubilei após uma análise cuidada, que revelou ser não de tecido, mas de 5cm de pó e lixo.
O café queimado que me foi servido sabia a terra, e à gordura do avental da mulher, que com ele limpava as chávenas. À minha frente, o atencioso pai ensinava ao filho de 5 anos comportamento de taberna, dando-lhe cerveja e assentando-lhe cepas de 2 em 2 minutos. Ao meu lado, fumava-se tabaco Águia, num cigarro vincado pelas cicatrizes dos lábios do homem, muito provavelmente feitas por um tubarão que lhe saltara em cima num másculo momento de pesca de arrasto.
Atrás de mim, um burado na parede de madeira, certamente causado pelo mijo ácido do pessoal que ia verter lastro líquido para trás do barraco. Vários outros, ainda em formação, ajudavam ao aspecto decrépito e carcomido do másculo estabelecimento.

Recomendo o local a qualquer aspirante à grande ordem do colhão.

Até à próxima.

Ressabianços: 9

Blogger maria cachucha
(26 novembro, 2005 13:57)

é à beira da lota? o tasco mais d'homem daquela área angeiras-lavra e circundantes é o tasco que fica à beira da lota. bom sítio para tomar o pequeno-almoço. às 8 da manhã já a lota está vazia e os pescadores vão p'ró café apanhá-la. é um ambiente saudável para tomar o pequeno-almoço.

 
Blogger Ginjas
(26 novembro, 2005 15:37)

Não, é bem longe desse tasco, também ele digno de referência!

 
Anonymous Anónimo
(28 novembro, 2005 17:46)

ó ginjas,sim sr. sempre com o colhão na ponta dos dedos!

 
Anonymous Anónimo
(28 novembro, 2005 19:31)

Colhão na ponta dos dedos, só quando um gajo os coça...

Caralho para ti, Ginjas de uma puta... Atão não dizes onde é esse barraco?

 
Anonymous Anónimo
(28 novembro, 2005 22:15)

Pior caro Ginjas, pior!! o senhor vai lá e nem avisa a malta para ir lá tomar um copo e quem sabe partir umas quantas mesas e jogar à sueca.

 
Blogger Ginjas
(01 dezembro, 2005 23:41)

caralho pah!!!
sei lá o nome da puta da rua... se vierem de labruge e passarem a ponte pedonal em direccção a angeiras, andem sempre e a direita, antes de virarem a esquerda pa paragem do 45, tá lá em cima do penhasco!

 
Blogger Megas
(07 dezembro, 2005 15:59)

Como dizia Zé Tomate: "Basta seguir o cheiro a esturgido de tomateira que se chega la sem trabalheira!

 
Anonymous Anónimo
(07 dezembro, 2005 17:51)

Poesia! Isto sim é Poesia! É o extâse... Lindo!

 
Blogger João Barradas
(04 abril, 2008 15:30)

Mai nada cHEFE KILHOEIRO!!!

Sou frequentador dessa bela localidade..Angeiras...e lá não faltam taskos...D'Homem...onde é possível comer ao pequeno-almoço..uma bela bifana e um belo traçadinho...

Qd voltares a Angeiras, avisa...faço visita guiada (juntamente com mais maltosa..) aos confins desse sub.mundo manhoso que é Angeiras.

cumpts

Barradas

 

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