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23 novembro 2005

Casamentos

Antes que comecem com mariquices e a dizer que não é nada de homem, achantrem a pitassa e leiam.
Para começar, homem que é homem, é casado. Ou há de se casar um dia, pois se há coisa de macho é a família e para isso, em Portugal, tem que haver casamento.
Há certas culturas em que o homem possui 4 mulheres ou coisa que o valha, enganem-se, isso não é de homem. Especialmente porque quem faz isso são os árabes e esses gajos são uns maricas que não comem porco.
Continuando. O verdadeiro macho, a dada altura casa-se. Isso não significa que não se divirta de vez em quando indo com os seus pares às putas, mas não por traição, apenas para se divertir.
Para ser casado, o homem teve, certamente que passar pela cerimónia de casamento religioso católico (já foi dito que religião não é necessáriamente d'homem, mas a tradição é).
Esta cerimónia existe por duas razões para além da união em si: primeiro a cerimónia na igreja, para as mulheres chorarem, e depois o copo de água para toda a gente beber e dançar e comer à pala.

No dia do casamento há, como se sabe, toda uma agitação. Mas o macho controla tudo e por isso veste-se calmamente com o seu fato preto, colete preto, gravata preta, calça preta, sapato preto, camisa branca. Pela segunda vez na vida, tira o chapéu e penteia o cabelo com azeite para tráz, e faz a barba.
Chegando à igreja, espera pela cerimónia e faz tudo o que o padre manda. Todos os verdadeiros machos na audiência apenas lá estão porque é o casamento do amigo/irmão/o que seja, e para dar umas bofetadas à canalha que se lembre de chorar.
No fim da cerimónia não é d'homem atirar arroz para cima do pessoal, isso as mulheres e a canalha fazem por gosto, e o enforcado limita-se a sorrir e a ficar com o arroz colado ao cabelo.
Como é de esperar, não é d´homem contratar fotógrafo para o casamento, porque a maioria das vezes é um mariquinhas e está sempre a dar ordens, homem que é homem não recebe ordens de maricas. De macho seria uma fotografia com toda a gente envolvida (incluindo crianças a chorar), em frente à igreja, mas com daquelas câmaras do tempo em que se dizia photographia e pharmácia, com flash químico.



Depois da cerimónia, toda a gente envolvida junta-se numa caravana e dirige-se ao local do copo de água. Mais uma vez, certas tradições importadas de nações menos acolhoadas não são aceites, como por exemplo meter paninhos nas antenas, janelas, rodas, portas, mala, capot, etc do carro. Deve ser das coisas mais estrogénio que há.
No entanto, a caravana dirige-se para o restaurante buzinando, com os quatro piscas ligados e gente de fora das janelas já é de macho.


O copo d'água deve ser a parte mais máscula de todo o dia. Geralmente é realizado num restaurante grande mas também pode ser num qualquer local que tenha espaço para toda a gente. Como será de prever, no copo d'água está muita mais gente que no casamento em si, especialmente homens. É nesta altura que se come, bebe, dança, fala-se alto, partem-se pratos tudo isto coisas de homem. O homem (não necessariamente o noivo, mas sim o mais macho da sala), nesta altura senta-se num lugar priviligiado da mesa (ou numa mesa priviligiada da sala) de onde observa tudo, come e bebe à fartazana enquanto fala com os compinchas. Fim do tacho, tempo para fumar o charuto do casório e criticar durante uns minutos a festa e alguns dos envolvidos, em conjunto com o circulo da masculinidade. Como a festa ainda vai a meio, os machos aproveitam para dançar, ao som da banda pimba local, contratada para a festa...
Os futuros machos e as suas futuras mulheres, correm alegremente por entre as mesas e fazem asneiras para que logo lhes seja aplicado o correctivo formador do carácter.


A dada altura entregam-se presentes, a maioria deles tirados duma coisa nada d'homem que é a lista de casamento. É sabido que essa lista nunca inclui prendas como "foice, presunto, arado, vaca" nem coisas úteis para o homem, mas sim coisas completamente inúteis e alariladas como "cortinas, toalhas, sabonetes e velas que não se podem acender porque senão perdem a forma". Menos.

No final, a sala está como deve estar, uma miséria. Os machos retiram-se, o noivo leva a mulher para casa (num carro cheio de latas atráz, a fazer barulho durante o caminho) e faz o que tem a fazer.

Para o final feliz, a bela lua de mel em Tenerife, Benidorm, ou Algarve.

Aprendei.

Ressabianços: 7

Blogger maria cachucha
(24 novembro, 2005 19:01)

«(...) essa lista nunca inclui prendas como "foice, presunto, arado, vaca" (...)»

se não escrevesses "atráz", eras o rei da tua rua.

 
Blogger Johnny Boy
(24 novembro, 2005 22:13)

senhora "eu ando em letras e sei escrever melhor du ca ti"...

 
Anonymous Anónimo
(25 novembro, 2005 10:05)

assim tá bem...
um post d'homem como deve ser, sem paneleirices de hi5.

acolhoado mestre, qual é o candidato presidencial mais d'homem?
embora o jerónimo pareça imbatível, não há outro a comer bolo-rei como o cavaco.

 
Blogger maria cachucha
(25 novembro, 2005 17:53)

senhor eu-ando-em-informatica-e-sei-desenvolver-e-aplicar-os-conceitos-da-constituição-do-Microcomputador-e-de-Linguagens-de-programação-de-baixo-nível-tomando-como-base-a-família-de-Microprocessadores-Intel-IA-32.

*veniazinha*

 
Blogger Johnny Boy
(25 novembro, 2005 17:58)

tou a ver q ha gente em letras que sabe mais de computadores do que um gajo de informatica...
nada de homem...
alias o unico computador que seria de homem teria que tirar finos de vez em quando e corria a folhas perfuradas

 
Blogger maria cachucha
(25 novembro, 2005 20:20)

(fui ao site da feup, carreguei numa cadeira chamada micro-nao-sei-que que voces tem e copiei um pedacinho de texto exemplificativo. evidentemente, não percebo nada do que escrevi, mas pareceu-me coisa suficiente para te deixar boquiaberto.)

 
Anonymous Anónimo
(20 abril, 2006 18:48)

parti o caralho a rir com este blogue...

 

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