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01 novembro 2005

Roteiro D'Homem: Santoínho

Prostremo-nos frente aos deuses da colhoada, pois solene é o momento. Salvé ó concílio de ninfas de metro e meio e buço. É momento de contemplação.
Há pouco tempo deslocaram-se os embaixadores da testosterona ao Santoínho, afamado arraial minhoto sediado em Viana do Castelo.


Após viagem num Renault 19 Chamade (carro de levar a famelga à praia) ao local, estacionamos ocupando 2 lugares e saímos do carro para quase sermos projectados ao chão de tanta beleza que atingiu as nossas ainda assim pouco preparadas retinas ópticas. "Cor, Luz e Alegria", anunciava um mural no cimo do edifício, um armazém decorado com bandeiras multicolores e motivos bucólicos. Cá fora, em cima de uma pindérica estátua de vaca em madeira, um senhor idoso posava para uma fotografia (que d'homem!).


Sendo ainda demasiado cedo, a equipa abancou numa tasca local, engolindo tramoços e minuins que nem debulhadoras a gasóleo, ou melhor, a cerveja. Cerveja essa que era também usada como lubrificante para o esófago, ajudando a engolir os pães com chouriço avidamente consumiodos. Oito horas: tempo de ir para a fila de entrada, pois o sol já se ia pondo e é hora de lavrador jantar.


No coberto da entrada, por todo o lado havia sugestões "Onde comer?", pérolas da poesia popular que nos preparavam o espírito para o que havia de vir.


Equipados com dois pratos, um copo e uma caneca de barro rude, fomos empanturrados de febras e frango com batatas fritas de pacote. Sentados em bancos corridos, comendo com as mãos em cima de mesas de madeira, e aí atingimos o nirvana, quais cro-magnon que descobrem o fogo. Ao nosso lado, mais uma plaquinha escrita por um desses poetas que só são reconhecidos no meio d'homem, nunca nas grandes cidades onde a literatura para o ser tem de usar metáforas e não pode ter erros e essas conices urbanas...


Ao nosso lado, na parede, rodas de carroça com lâmpadas multicolores - tudo com os fios à mostra, claro. Á nossa volta, uma louca amálgama de populaça em trâmites semelhantes, prestando culto ao suor dos colhões que tanto pingava por aquelas bandas.
As inúmeras vezes que um gajo se levantou para se ir abastecer de carrascão da própria pipa propiciavam uma reconfortante visão de casais dançando de pezinho às 10 para as 2 ao som de um artista ao vivo que tocava versões alteradas de melodiosas odes populares que, fossemos nós rabarilas, nos encheriam os olhos de lágrimas.


Depois de comer, café e bagaço de copo cheio, e não há cá servir os copos pela risquinha azul (que apesar disso é muito de homem por mostrar que um gajo bebe mais do que o que devia) que é mesmo coisa de quem pega de empurrão. Ó pra mais, um belo charuto do casório para empurrar os gases de bagaço.


Boa vulva saloia caga-tacos de pelo no peito era imiscuída com pito plural imigrante de cabelo descolorado e brincos de ouro, gerando uma amálgama de salivar até molhar a roupa, pois com o cheiro de colhão suado e gases de aroma chouriço estavam mais excitadas que cadelas com cio.
De referir (obrigado Maria Cachucha) quando o Zé Silva (nome fictício) se vira para o Tó P'reira (nome fictício) dizendo: "Ó Tó, saca-me um bico!", ouvindo a resposta "Botó pa fora!". Belo.

Com isto termino e recomendo o Santoínho a toda a comunidade arrabarilalilada para que aprenda como deve de ser. Bem hajam.

Ressabianços: 11

Blogger maria cachucha
(01 novembro, 2005 13:56)

e como é bem agradável ser a única fêmea dessa belíssima excursão.

(faltou-te o pormenor do "bot'ó pa fora". pormenor esse que ha-de constar dos livros de historia, daqui a uns anos.)

 
Blogger José Nuno Ferreira
(01 novembro, 2005 15:36)

têm que começar a anunciar estes eventos com a devida antecedência, aspirante d'homem assim só pode ir pó ano...

 
Anonymous Anónimo
(01 novembro, 2005 22:20)

Que d'HOMEM, cárálho! Fodá-se! Não sei o que dizer! Não consigo apanhar uma merda menos d'Homem ai no meio...

Sobre o pito soloio muito podia eu dizer sendo que cresci em locais rurais e muita barba de grelo me passou pela tromba durante a vida...

Mas como diria um ancestral meu de colhões no sítio:

"No fim da lida, já depois do sol se pôr, não há como um jantar caseiro e bom pito lavrador!"

 
Blogger Individuo
(01 novembro, 2005 22:22)

Batatas fritas de pacote são d'Homem?!

 
Anonymous Anónimo
(01 novembro, 2005 22:38)

que sitio mais culhão!!! já tive a experiencia de passar por lá e provar da boa (ao fim de algumas canecas) vinhaça!! ai que bons momentos de tesão me proporcionaram aquelas mulheres de buço que dançavam com as banhas à mostra e a beiça besuntada de gordura do pito e do entrecosto grelhado!! ai ai que mulheres!! mas melhor de tudo é ao fim sair de lá abraçado aos amigos a arrotar os gazes de uma boa refeição!!
Tenho dito! ide lá e vivam o verdadeiro estado de culhão!

 
Anonymous Anónimo
(01 novembro, 2005 23:27)

Renault 19 Chamade (aka Possante): o mito!
Isso sim é d'Homem!!

 
Anonymous Anónimo
(02 novembro, 2005 08:03)

Claro que as batatas de pacote são d'Homem!!

Mal cortadas, fritas à pressa, cheias de óleo e enfiadas à balda dentro de um pacote! São dos poucos productos industriais d'Homem!

Aposto que na fábrica de batatas frita nem linha de montagem há, devem ser só homens de colhão rijo a descascar as batatas, outros a cortá-las, os seguintes a meterem-nas na fritadeira e os últimos a empacotarem e a deitarem mais sal!

Cuidado, que nem todas as marcas apresentam colhão tão rijo... Uma marca de merda que por aí anda costuma meter merdas para os putos colecionarem dentro dos pacotes. Claro que colecionar alguma coisa é de bicha, e além disso só leva os putos ao gamanso, o que, apesar de ser um bom pretexto para porrada, é mau pois é contra os valores familiares!

 
Blogger Johnny Boy
(02 novembro, 2005 15:27)

e é blasfémia dizer que determinadas batatas sabem a presunto ou até q sabem a camponesa.
o sabor do presunto ou duma camponesa, nao são coisas que se saboreiem em batatas mas sim no próprio presunto e na própria camponesa. Quanto mais não seja, impor um sabor a qualquer coisa dessa maneira é artificial e portantos nada de homem.
aprendei, faxavor.

 
Anonymous Anónimo
(02 novembro, 2005 18:47)

Caro compi

Acho que não é muito d'Homem um homem descascar batatas e fritá-las!! quanto muito estão a rachar lenha para por na fornalha que aquece o oleo onde as ditas e adoradas batatas serão fritas! quem as frita são sem duvida as ditas mulheres de buço farfalhudo (tal como outros lugares da mesma)!

 
Anonymous Anónimo
(03 novembro, 2005 21:14)

Se quiserem fazer mais investigação no terreno a Quinta da Malafaia é um lugar igualmente muito D'Homem... bastante idêntico ao Santoínho por sinal!!

 
Blogger Johnny Boy
(06 novembro, 2005 01:26)

a primeira parte, nao sei não...
agora a segunda, é obviamente de homem. Todos sabemos que o couro cabeludo é uma fonte natural de sebo que pode ser utilizado nass mais variadas situações, nomeadamente fritar comida e encher o depósito do carro (ou da zundapp), mas esta ultima é só para os verdadeiros Senhores do Colhão, que produzem sebo com octanas suficientes.

 

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