<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d13730762\x26blogName\x3dD\x27Homem\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://dehomem.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://dehomem.blogspot.com/\x26vt\x3d8219325581754122617', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

25 junho 2005

No barbeiro

Homem que é homem não vai a salão unisexo, vai AO BARBEIRO. De preferência aquele com os azulejos mais sujos, o espelho com mais marcas e o que tem o chão com mais cabelos. Sempre foi assim e sempre será, em todo este manual. Quanto mais imundo, mais D'Homem.
Senta a peida à espera da sua vez, recostado. Mas pega sempre no desportivo do dia, para preparar o corte. A páginas tantas solta um pequeno peido para mostrar quem manda ali, até que chega a sua vez. E o que diz o incomparável portento de testosterona? A ele, e só a ele, o que peida mais alto, o que tem a barba mais espessa, o barbeiro (coisa D'Homem, ser barbeiro) não lhe pergunta "É para cortar?", porque ele é já - e não me perdoem (porque homem não pede perdão) pelo excesso de lycra - um habitué. Só diz "Ora bons dias, Sr. José." e já sabe que nem precisa que o Sr. Colhão profira a máscula expressão "o costume".
O costume é um corte simples - porque o homem não precisa de vaidades para atrair um ror (expressão de homem) de bom pito - e aparar a barba para ficar com o aspecto «três dias». Mas homem não entra na paneleirada de lavar o cabelo. O barbeiro molha, quanto muito, com AquelaCenaQueNãoMalembróNome, MasQueEsguichaÁguaComoUmLimpaVidros, e corta, sempre com a tesoura mais ferrugenta e que encrava mais, não há máquina - coisa gay.
Depois a fase da barba. E para tornar este post ainda mais descritivo vamos partir do princípio que o homem quer a barba totalmente cortada. Assim sendo, nao há máquina de novo, mas sim o pincel, a espuma e a navalha (não esterilizada, homem que é homem não precisa disso, resiste a tudo). E depois aquele momento que devia ser fotografado para a eternidade: O barbeiro, a partir de trás da cadeira do macho, faz a barba com a mão direita - passando o braço pela frente da cara do mesmo - mas começa pelo lado esquerdo da cara, sendo necessário inclinar a cabeça para trás. Este processo é de plena macheza, mas tão colhão mesmo que a testosterona que isto representa faria crescer um buço nas mulheres capaz de fazer inveja ao Quim Barreiros.
Chegado o momento final, o barbeiro espalha bruscamente - quase a partir o pescoço ao homem - o after shave com mais álcool (ou o álcool com menos aroma), terminando com duas sonoras chapadas na cara - com as duas mãos. Note-se que o barbeiro deita o líquido na mão com dois movimentos apenas, e sempre a partir da maior distância possível.
É claro que tudo isto não se passa no maior dos silêncios - de todo. Qualquer coisa D'Homem tem de soar sempre ao maior escarcel possível, mas um bruto dum chiqueiro. E o tema claro, o futebol. Coisas tão macho como no anterior artigo do blog («O Scolari é um filho da puta»), falar do jogador mais macho (que faz os carrinhos por trás com pitão afiado), discutir os reforços para a próxima época, insultar os árbitros, dizer mal do sistema, etc - consoante os acontecimentos mais recentes. No improvável caso de o tema não ser o futebol, será sempre a dizer mal do país e do governo. Homem que é homem diz sempre mal, nem que o país estivesse a transbordar de riqueza.
Façam sempre isto - SEMPRE - mesmo que a cabeleireira jovem do salão ao lado seja uma verdadeira Vénus. Ou mais D'Homem, seja «um pedaço».
Aprendam, meus paneleiros de água-de-colónia.

Ressabianços: 5

Anonymous Anónimo
(26 junho, 2005 00:15)

É QUE É MESMO ASSIM. MAI'NADA!

 
Anonymous Anónimo
(26 junho, 2005 05:49)

Ora... brilhantemente escrevinhado á Homem!

 
Anonymous Anónimo
(26 junho, 2005 05:57)

Ah! Milocas, de seu nome descaradamente apaneleirado, já elogiou brilhantemente O D'Homem no seu blog das paneleirices!
Isto porque, Engenheira que se preze, tem olho pra o que é bom!
A continuar assim, O D'Homem vai dar em livro ( mas livro de Homem, claro!). Tenho dito, e mai nada carago!

 
Blogger Johnny Boy
(27 junho, 2005 23:56)

caro emanuel vilela, sejamos minimamente realistas... nunca viu baldes de agua do rio douro em nenhum barbeir, certamente, a não ser que seja um barbeiro que more estranhamente perto do rio, ou que trabalhe num barco rabelo.

 
Anonymous Anónimo
(02 julho, 2005 13:57)

"ror" n é expressao d homem, pk ror, bem d horor, e é d gay ou tia...

 

Enviar um comentário

<< dehomem.blogspot.com